Eritage Art Projects
SANDCLOCKS 103.jpg

Exposições

Exhibitions

 

A ERITAGE situa-se no centro da capital Portuguesa, em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), o que nos inspira a criar um espaço experimental aberto ao diálogo transcultural em busca de novos formatos e processos criativos. Desta forma, desenvolvemos projectos artísticos que promovam experiências capazes de dissolver as fronteiras entre o artista e o público, entre a obra e o espectador, com propósito estimular uma nova percepção ética, de participação, coletividade, e mudança.

ERITAGE is located in the Portuguese capital, in front of MNAA (National Museum of Ancient Art), inspiring us to create a space open to intercultural dialogue in search of new formats and creative processes. Therefore, we develop artistic projects in order to promote experiences capable of dissolving the boundaries between the artist and the public, between the work and the spectator, with the purpose of stimulating a new ethical perception, of participation, collectivity, and change.

 
Back to All Events

10.10.2020 | Rito de Passagem


  • Eritage 128 Rua das Janelas Verdes Lisboa, Lisboa, 1200-692 Portugal (map)
instagram.jpg
“Rito de Passagem” | Exhibition

“Rito de Passagem” | Exhibition

10.10.2020 à 28.02.2021 | Rito de Passagem

 exposição colectiva

Kwame Sousa (ST) | Francisco Vidal (ANG / PT) | JAS (PT) | Expanded Eye (ENG) | Manuela Pimentel (PT)

A mudança é a única constante. A vida é um processo de eternas transformações que ocorrem de forma gradual e sutil: ano a ano, mês a mês, dia a dia, momento a momento. Nada dura para sempre, e essa realidade nos é ao mesmo tempo maravilhosa e terrível!

Change is the only constant. Year by year, month by month, day by day, moment by moment, everything is changing. Nothing lasts forever, and this truth is both wonderful and terrible.

Os ritos de passagem são o nosso modo comum de parar e refletir sobre essas mudanças. Nos ritos de passagem, honramos o passado e traçamos um curso para o futuro, conscientes do nosso aprendizado.

A rite of passage is our way to stop together, and pay attention to change. in rites of passage we honor the past and chart a course into the future, becoming conscious about what we have learned and use this knowledge in a meaningful way.

ERITAGE faz uso dessa pausa como um sinal de alerta. Vamos marcar o fim das ideologias sociais e econômicas, que não estão alinhados com o bem estar coletivo, elevando ao reconhecimento de nós mesmos como pequenas partes de um grande todo.

ERITAGE uses this pause to come to attention. Let us mark the end of social and economic ideologies that are not aligned with collective well-being, rise to the recognition of ourselves as small parts of a great whole.

Os artistas selecionados apresentam trabalhos fundamentais que apontam na direção de um rito de passagem, uma observância da mudança, uma identidade inconstante, um apelo à ação.

The selected artists present recent and new works that point in the direction of a rite of passage, an observance of change, a shifting identity, a call to action. 

“Rito de Passagem” | Exhibition

“Rito de Passagem” | Exhibition

KWAME SOUSA inaugura um rito de passagem entre o indivíduo e o arquétipo. Máscaras e trajes ritualísticos expressam os métodos ancestrais que usamos para ascender ao nosso pequeno eu, para entrar em um espaço liminar atemporal e nos abrir para uma transformação consciente.

“Rito de Passagem” | “Rito do Acasalamento” - 122,5 x 102,5 cm | oil on canvas by Kwame Sousa

“Rito de Passagem” | “Rito do Acasalamento” - 122,5 x 102,5 cm | oil on canvas by Kwame Sousa

KWAME SOUSA inaugurates a rite of passage between individual and archetype. Ritual masks and costumes manifest the ancestral techniques we use to rise above our small selves, to enter into a timeless liminal space, and open ourselves to conscious transformation. 

FRANCISCO VIDAL nos conduz a uma passagem rumo à criatividade colaborativa ao questionar o incentivo possessivo e individualista decorrente da autoria e da propriedade intelectual. A inspiração não nasce de uma única fonte, mas é cultivada e compartilhada entre coletivos criativos onde artistas, escritores e músicos trocam ideias para além das fronteiras nacionais e culturais.

Leopardo Catch Your Fire & Burning Spear RLA, 1 | 2020 by Francisco Vidal

Leopardo Catch Your Fire & Burning Spear RLA, 1 | 2020 by Francisco Vidal

FRANCISCO VIDAL leads a passage toward collaborative creativity by questioning the possessive and individualistic impulse of authorship. His way of working understands ideas as a common good: Inspiration does not come from a single source but is cultivated and shared among artists, writers, and musicians who trade ideas across space and time. 

JAS marca a passagem de nossa obsessão super-acelerada e hiperestimulada pela a aparência superficial das coisas e das pessoas, para um interesse sobre o que está subjacente à superfície. Sua desconstrução do gênero clássico de retratos nos leva a refletir sobre a saturação e superexposição de imagens do século XXI, e como a prática da imagem pode construir uma fronteira entre o eu projetado e o outro percebido.

JAS wall | “portrait series” - woodcarving sculptures and “The Time in Years”  - acrylic on canvas

JAS wall | “portrait series” - woodcarving sculptures and “The Time in Years” - acrylic on canvas

JAS marks a passage from our obsession with the superficial appearance of people and things, to a curiosity about what lies beneath the surface. His deconstruction of the classic genre of portraiture prompts us to think about the twenty-first century’s image saturation and over-exposure, and how the practice of imaging can build a boundary between the projected self and the perceived other. 

“Rito de Passagem” | Exhibition

“Rito de Passagem” | Exhibition

Expanded Eye installation “What Will Remain” x JAS “The Time in Years” painting

Expanded Eye installation “What Will Remain” x JAS “The Time in Years” painting

EXPANDED EYE provoca nossa atenção à passagem de um consumo de massa irrestrito e irracional a um engajamento mais consciente com a vida e a pós-vida de objetos materiais, abrindo uma discussão mais profunda sobre sustentabilidade, desperdício, gentrificação e perda de identidade cultural. Sua profunda sensibilidade e genuína preocupação com cada detalhe da narrativa apresentada se traduzem em obras atmosféricas, capazes de transportar o observador a um mundo de poesia visual.

Expanded Eye wall

Expanded Eye wall

EXPANDED EYE provokes us to pass from mindless mass consumption to more conscious engagement with the lives and after-lives of material objects, opening a deeper discussion about sustainability, waste, gentrification and the loss of cultural identity. Their deep sensitivity and genuine concern with every detail of the narrative presented translates into atmospheric works, capable of transporting the observer to a world of visual poetry.

Expanded Eye | Reclaimed wood assemblages

Expanded Eye | Reclaimed wood assemblages

in the image: Expanded Eye, JAS and Manuela Pimentel | photo: Bruno Contin

in the image: Expanded Eye, JAS and Manuela Pimentel | photo: Bruno Contin

MANUELA PIMENTEL conclui o rito com uma passagem bidirecional cíclica do mundo externo ao território criativo interno do “indivíduo”. Seu trabalho se movimenta entre as esferas pública e privada, da grande escala à pequena escala, do passado ao presente, do que possuímos internamente ao que compartilhamos - mas sempre retornando, para demonstrar que cada reino encontra-se não só interligado, mas também dependente um do outro.  

“Matsi ni é Orro" | “Water is Gold” -  mixed techniques on posters on canvas by Manuela Pimentel

“Matsi ni é Orro" | “Water is Gold” - mixed techniques on posters on canvas by Manuela Pimentel

MANUELA PIMENTEL concludes the rite with a two-directional passage back and forth between the public and private spheres, from the grand scale to the small scale, the past and the present, that which we hold within us to that which we share - but always looping back again, to show that each realm is imbricated within the other and dependent upon the other. 

“Matsi ni é Orro” by Manuela Pimentel

“Matsi ni é Orro” by Manuela Pimentel

“Matsi ni é Orro” by Manuela Pimentel and JAS wall composition.

“Matsi ni é Orro” by Manuela Pimentel and JAS wall composition.

Rio de Passagem Exhibition | images: Bruno Contin

Rio de Passagem Exhibition | images: Bruno Contin

Ritos de Passagem nos ajudam a atravessar as variantes de nossa identidade, as fases da vida, os conjuntos de nossas expectativas e responsabilidades. Esta inauguração marca o início quiçá de uma nova comunidade onde mais de nós possa compartilhar, como colaboradores e companheiros: uma comunidade construída sobre os alicerces de nossa interdependência.

Rites of Passage help us sail through the multiple versions of our personality, the phases of life, the sets of expectations and responsibilities. This opening launches, perchance, the beginning of a new community where more of us can thrive both as collaborators and as companions: a community built on the foundations of our interdependence.

text in collaboration with

Joanna Hecker

Art Historian and founder of Projecto Sem Rede


*All available artworks from this show can be founded at our collect page




Earlier Event: December 6
PASSES by Maria Lynch
Later Event: June 19
19.06.2021 | Floresta Negra