The Painter | Martin Daiber
The Painter | Martin Daiber
title: The painter, 2021
dimension: 170 x 145cm
technique: acrylic, spray paint and paper on canvas
production: 2024
INQUIRE TO PURCHASE THIS PIECE
About: Martin Daiber
Martin Daiber’s (b. 1979, Santiago, Chile) artistic journey is a testament to his exploration of organized chaos, where structures aspire to break free from their confines, and clipped elements suggest thoughtful systems of representation. His creative process, deeply rooted in painting and sculpture, unfolds within the confines of the studio, where a chain of movements generates a primordial search for a formally independent image. Drawing inspiration from what has traditionally been called in the history of art, Daiber’s work embodies a direct connection between ideas and their materialization, evoking cultures formerly classified as “primitive” and “underdeveloped”
Through an intuitive process intersecting ideas and decisions, Daiber's work emerges as a manifestation of existential events, channeling the unconscious into tangible forms. He navigates the tension between figuration and abstraction, seeking ambiguity in his imagery to invite observers into an open narrative. His paintings, characterized by confident and heavy lines, evoke a sense of raw immediacy, challenging conventional norms and inviting viewers to explore their own subjective experiences.
In Daiber’s work, we encounter an interplay of expressionism, cubism, and art brut, infused with camouflaged references to art history while maintaining autonomy in color, motifs, and production methods. His compositions, often neutral and cold in tone, reveal a deliberate effort to construct from the grid imposed by lines rather than colors, resulting in a distinct visual language that transcends clichés and embraces authenticity.
Inspired by the fresh and sincere visuality of children’s drawings, Daiber aims to capture the pure and unprejudiced essence of subjective experience. He acknowledges the recurrent presence of an authentic vision throughout art history, recognizing children’s innate ability to depart from conventional frames and devise creative solutions to visual problems. Yet, he also acknowledges the gradual loss of this genuineness, emphasizing the importance of producing works oriented towards the goal of authenticity while recognizing its elusive nature.
In essence, Martin Daiber’s artistic practice embodies a quest for originality, a journey marked by experimentation, intuition, and an unwavering commitment to challenging established boundaries. Through his distinctive visual language, he invites viewers to explore the complexities of existence and embrace the raw beauty of daily life.
…
A jornada artística de Martin Daiber (b. 1979, Santiago, Chile) é um testemunho da sua investigação do caos organizado, onde as estruturas aspiram a libertar-se dos seus limites, e os elementos recortados sugerem sistemas de representação cheios de idéias. O seu processo criativo, profundamente enraizado na pintura e na escultura, desdobra-se dentro dos limites do estúdio, onde uma cadeia de movimentos gera uma busca primordial por uma imagem formalmente independente. Inspirando-se no que tem sido tradicionalmente chamado "primitivismo" na história da arte, o trabalho de Daiber incorpora uma conexão direta entre as ideias e a sua materialização, evocando culturas anteriormente classificadas como "primitivas" e "subdesenvolvidas".
Através de um processo intuitivo que cruza ideias e decisões, o trabalho de Daiber emerge como uma manifestação de eventos existenciais, canalizando o inconsciente em formas tangíveis. Ele navega pela tensão entre figuração e abstração, buscando ambiguidade em suas imagens para convidar os observadores a uma narrativa aberta. As suas pinturas, caracterizadas por linhas confiantes e pesadas, evocam um senso de imediatismo bruto, desafiando as normas convencionais e convidando os espectadores a explorar as suas próprias experiências subjetivas.
Na obra de Daiber, encontramos uma interação de expressionismo, cubismo e Art Brut, referências camufladas à história da arte, mantendo a autonomia em cores, motivos e métodos de produção. As suas composições, muitas vezes neutras e de tom frio, revelam um esforço deliberado para construir a partir da grade imposta por linhas em vez de cores, resultando em uma linguagem visual distinta que transcende clichês e abraça autenticidade.
Inspirado pela visualidade fresca e sincera dos desenhos infantis, Daiber visa capturar a essência pura e sem preconceitos da experiência subjetiva. Ele reconhece a presença recorrente de uma visão autêntica ao longo da história da arte, a capacidade inata das crianças de afastar-se dos quadros convencionais e conceber soluções criativas para problemas visuais. No entanto, ele também reconhece a perda gradual dessa genuinidade, enfatizando a importância de produzir obras orientadas para a meta da autenticidade, embora admitindo a sua natureza indescritível.
A prática artística de Martin Daiber, portanto, incorpora uma busca pela originalidade, um percurso marcado pela experimentação, intuição e um compromisso inabalável para desafiar as fronteiras estabelecidas. Através da sua linguagem visual distinta, ele convida os espectadores a explorar as complexidades da existência e abraçar a beleza bruta da vida cotidiana.