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Hamer (1992), was born in Köln, Germany and grew up in Alhaurin el Grande (Malaga). The artist currently lives and works in Lisbon, Portugal.

Hamer studied Painting at the renowned Accademia di Belle Arti di Brera in Milan 2014, and holds a Masters Degree in illustration at the University of the Arts London 2016. In 2018, she decided to move to Lisbon, where she currently lives and works.

“As the palpable presence of the artists’ unique interiority invites the public to self-interrogation, personal mythologies and Greek mythology overlap in a movement between the particular and the universal. Seemingly impassive, powerful female nudes dominate vibrant oneiric sceneries of saturated colours. They share their mystical and intimate environments with wild animals and felines, symbols of inner demons. Yet the beasts appear tame or in the process of being befriended by the feminine figures; some have traded snarls for docile strength; nemeses transfigured into allies. Solace and resilience are suggested, but the ambiguity and perilousness of the relationship with the unpredictable entities remains patent. That tension between angst and relief conjures the pattern of cyclicality prolifically found in Greek mythology - both Hamer’s and de la Roche’s inexhaustible source of inspiration. Hamer’s series is imbued with the Greek myth of the seasons and, in her own words, of ‘Persephone condemned to perpetually venture from darkness to light, from the abyss to the surface, from the hidden to the known, utterly resigned to the dictatorship of duality and reckoning with the fear of the journey.” - curatorial text fragment by Malvina Boschet

Hamer (1992), nasceu em Köln, Alemanha e cresceu em Alhaurin el Grande (Málaga). O artista atualmente vive e trabalha em Lisboa, Portugal.
Hamer estudou Pintura na renomada Accademia di Belle Arti di Brera em Milão 2014, e possui mestrado em ilustração na University of the Arts London 2016. Em 2018, decidiu mudar-se para Lisboa, onde vive e trabalha atualmente.

“Enquanto a presença palpável da interioridade única das artistas convida o público à auto-indagação, mitologias pessoais e mitologia grega se sobrepõem em um movimento entre o particular e o universal. Aparentemente impassíveis, poderosas mulheres nuas dominam cenários oníricos vibrantes de cores saturadas. Elas compartilham seus ambientes místicos e íntimos com animais selvagens e felinos, símbolos de demônios interiores. No entanto, as bestas parecem mansos ou no processo de se tornar amigo das figuras femininas; alguns trocaram rosnados por força dócil; némesis transfiguradas em aliados. Consolo e resiliência são sugeridos, mas a ambiguidade e perigosidade da relação com as entidades imprevisíveis permanece patente. Essa tensão entre angústia e alívio conjura o padrão de ciclicidade prolificamente encontrado na mitologia grega - a fonte inesgotável de inspiração de Hamer como de Lauren Roche. A série de Hamer está imbuída do mito grego das estações e, em suas próprias palavras, de ‘Perséfone condenada a se aventurar perpetuamente da escuridão para a luz, do abismo para a superfície, do oculto para o conhecido, resignada totalmente à ditadura da dualidade e a contar com o medo da viagem. “ - fragmento do texto curatorial escrito por Malvina Boschet

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